A ressonância magnética da pelve é um exame de imagem que desempenha um papel fundamental na identificação precisa de diversas condições médicas, proporcionando informações valiosas para um diagnóstico assertivo e um planejamento de tratamento eficaz.
Ressonância magnética da pelve: o que é e para que serve?
A ressonância magnética da pelve é uma técnica de diagnóstico por imagem que não envolve radiação ionizante e é capaz de detectar e descrever várias condições médicas.
É particularmente valiosa para avaliar problemas pélvicos, incluindo miomas, infertilidade e certos tipos de câncer.
Quando a ressonância magnética da pelve é indicada?
A ressonância magnética da pelve é recomendada em diversas situações, incluindo:
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Quando há dor;
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Suspeita de endometriose;
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Presença de miomas uterinos ou cistos ovarianos;
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Casos de câncer ginecológico, urológico ou anorretal.
O que pode ser detectado na ressonância magnética da pelve?
A ressonância magnética da pelve é uma ferramenta crucial para diagnosticar uma variedade de condições, tanto em mulheres como em homens.
Em mulheres, o exame pode ajudar nos seguintes casos:
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Avaliação de miomas uterinos: fornecendo detalhes sobre sua localização, tamanho e relação com estruturas próximas.
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Investigação de infertilidade: identificando causas como anomalias uterinas, endometriose ou problemas ovarianos.
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Detecção e confirmação do diagnóstico de endometriose: fornecendo informações sobre a extensão da doença e avaliando cistos ovarianos para determinar se são benignos ou malignos. Em alguns casos, o médico pode solicitar uma ultrassonografia transvaginal para complementar o diagnóstico e mapeamento de lesões de endometriose.
Já nos homens, é essencial na análise da próstata, auxiliando na detecção e caracterização de lesões suspeitas, incluindo câncer.
A ressonância ainda é essencial na avaliação pré-tratamento e monitoramento de doenças oncológicas pélvicas, como câncer de útero, ovários, bexiga, próstata, reto e canal anal. Ela fornece detalhes sobre o tamanho, extensão e envolvimento de estruturas próximas, permitindo determinar o estágio da doença e planejar o tratamento adequado.
Como é o preparo para o exame?
Geralmente, o preparo para a ressonância magnética da pelve requer jejum de duas a quatro horas antes do procedimento.
Em casos específicos, pode ser recomendada também a realização de um enema, procedimento que envolve a introdução de líquido no reto para esvaziá-lo, assegurando assim a qualidade das imagens capturadas durante o exame.
Vale destacar que o exame pode ser realizado por mulheres durante a fase de menstruação, principalmente quando há suspeita de endometriose ou o objetivo é investigar dores pélvicas, já que que nesta fase os sintomas e as características da doença podem ser mais facilmente identificados.
Como a ressonância magnética da pelve é feita?
A ressonância magnética da pelve é realizada com o paciente deitado em um equipamento que gera um campo magnético ao seu redor.
Durante o procedimento, um dispositivo em forma de placa é colocado sobre a área da pelve e emite ondas de rádio para criar as imagens. Para evitar possíveis distorções causadas por movimentos intestinais, podem ser administrados medicamentos por via intravenosa.
Além disso, em muitos casos, é necessário utilizar um contraste venoso para melhorar a visualização dos tecidos e detalhes anatômicos durante o exame.
Onde agendar ressonância magnética da pelve
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Autor: Dr. Romulo Varella, radiologista na Dasa e gestor do centro de imagem do Hospital São Lucas