Prolactina: para que serve esse hormônio?

prolactina

 

Autora: Dra. Adriana Bittencourt Campaner, ginecologista e obstetra da Dasa

 

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A prolactina é um hormônio secretado pela glândula hipófise, localizada na base do cérebro. Sua função mais conhecida é a de estimular a produção de leite durante a amamentação; no entanto, a prolactina também possui outras funções no corpo humano, como a regulação do metabolismo tanto em homens como em mulheres. Continue a leitura para saber mais.  

 

Prolactina: o que é e para que serve? 

A prolactina é um hormônio produzido pela hipófise que tem como principal função estimular a produção de leite durante o período de amamentação.  

Além da produção de leite, a prolactina também participa de outras funções importantes no organismo, como: 

  • Regulação do ciclo menstrual; 

  • Controle da fertilidade; 

  • Desenvolvimento das mamas na puberdade; 

  • Estimulação do desejo sexual; 

  • Manutenção da massa óssea; 

  • Regulação do sistema imunológico. 

 

Qual a função do exame de prolactina? 

O exame de prolactina é realizado para medir os níveis desse hormônio no organismo. Ele pode ser solicitado para:  

  • Investigar a causa de galactorreia (produção de leite fora do período de amamentação); 

  • Avaliar infertilidade em homens e mulheres; 

  • Avaliar alterações no ciclo menstrual da mulher; 

  • Diagnosticar tumores na hipófise; 

  • Monitorar o tratamento de hiperprolactinemia (níveis altos de prolactina) em pacientes com condições como tumores de hipófise produtores desse hormônio. 

Vale lembrar que a prolactina não deve ser dosada de rotina como check-up. 

 
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Prolactina alta: sintomas e o que pode ser 

A hiperprolactinemia é uma condição caracterizada por níveis altos de prolactina no sangue. Ela pode causar diversos sintomas, como: 

  • Galactorreia; 

  • Ciclo menstrual irregular e amenorreia (ausência de menstruação); 

  • Infertilidade; 

  • Diminuição do desejo sexual; 

  • Disfunção erétil; 

  • Dor de cabeça.

Entre as possíveis causas para a hiperprolactinemia estão os tumores na hipófise, uso de certos medicamentos, estresse e doenças da tireoide. Lembrando que apenas o médico pode realizar um diagnóstico após analisar os sintomas e pedir exames que avaliam o nível deste e de outros hormônios no corpo (como a testosterona e a progesterona, por exemplo).  

 

Prolactina baixa: sintomas e o que pode ser 

A hipoprolactinemia, ou baixos níveis de prolactina, é uma condição pouco comum e que pode provocar sintomas como: 

  • Dificuldade em produzir leite durante a amamentação; 

  • Amenorreia (ausência de menstruação); 

  • Infertilidade; 

  • Diminuição do desejo sexual; 

  • Osteoporose. 

As causas da hipoprolactinemia podem incluir problemas na hipófise e na tireoide, e o uso de alguns tipos de medicamentos.  

 

Prolactina alta em homens 

Embora seja mais comum em mulheres, em alguns casos, os homens também podem apresentar níveis elevados de prolactina (hiperprolactinemia).  

A condição pode resultar em disfunção erétil, diminuição da libido, infertilidade e aumento das mamas (ginecomastia). Entre as possíveis causas desses aumentos estão tumores na hipófise, uso de certos medicamentos e doenças da tireoide. 

 

Como o exame de prolactina é feito e quando é indicado? 

O exame de prolactina é realizado a partir de uma amostra de sangue coletada em laboratório -- ou seja, é um exame de sangue comum. Como a prolactina pode se elevar com os exercícios físicos e a movimentação, alguns médicos solicitam repouso de 30 minutos antes da coleta do exame, embora isso não seja obrigatório. Além disso, o uso de biotina ou de suplementos alimentares que contenham biotina deve ser suspenso pelo menos três dias antes da coleta. 

Esse exame é indicado quando há suspeita de problemas relacionados aos níveis desse hormônio, como irregularidades menstruais, infertilidade, galactorreia ou sintomas sugestivos de aumento nos níveis de prolactina.

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