Conheça as reações mais comuns à vacina de sarampo e o que fazer em caso de efeitos colaterais
É comum que algumas vacinas apresentem eventos adversos após a aplicação e devemos ficar atentos a isso. Na vacina de sarampo esses eventos são raros, mas podem acontecer.
No texto abaixo explicamos qual a reação da vacina de sarampo, com qual frequência ocorre e o que fazer para amenizar os sintomas.
Qual a reação da vacina de sarampo?
A vacina sarampo é, em geral, pouco reatogênica e os eventos adversos acontecem apenas em uma pequena parcela das pessoas vacinadas.
Reação comum
As reações comuns à vacina que podem acontecer são:
- Febre;
- Exantema.
Essas reações podem ocorrer entre o 4º e 12º dia em até 5% dos vacinados.
Reação incomum (ocasionais)
As reações incomuns da vacina são:
- Febre alta (maior que 39,5⁰C);
- Dor de cabeça;
- Irritabilidade;
- Lacrimejamento e vermelhidão dos olhos.
Reação rara
- Reações locais como vermelhidão, ardência, dor e formação de nódulo (acometem menos de 0,1% dos vacinados);
- Inflamação das meninges (meningite);
- Inflamação do cérebro (encefalite);
(ambas acontecem e um a cada 1 milhão a 2,5 milhões de vacinados com a primeira dose)
- Anafilaxia, que acontece quase sempre nos primeiros 30 minutos depois da aplicação da vacina (são eventos adversos raríssimos).
O que fazer se eu tiver reação à vacina de sarampo?
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), nesses casos é recomendado utilizar compressas frias que aliviam o incômodo no local da aplicação. Em caso de eventos adversos graves ou persistentes, um médico deve ser consultado.
Sobre a vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Entenda mais sobre a vacina tríplice viral e suas principais recomendações:
- Doenças que previne: Previne três doenças em uma só vacina: sarampo, caxumba e rubéola.
- Composição: É uma vacina atenuada, ou seja, contém vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola e da caxumba; aminoácidos; albumina humana; sulfato de neomicina; sorbitol e gelatina. É composta também por traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina.
- Indicação: Faz parte da vacina do bebê, adolescentes e adultos.
- Contraindicações: Gestantes, imunodeprimidos e reação anafilática após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.
- Via de aplicação: Subcutânea.
- Doses: Para todos são recomendadas duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade.
- Cuidados antes e após a vacinação: Indivíduos que já utilizaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinados pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento, dependendo da recomendação médica; pessoas que fazem tratamento quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, após liberação médica; pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia; recomenda-se evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação; se o paciente apresentar febre no dia da aplicação, recomenda-se adiar a vacinação até que melhore.
- Onde encontrar? O imunizante pode ser encontrado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), sendo duas doses para pessoas de 12 meses a 29 anos e uma dose para adultos entre 30 e 59 anos.
Tanto a vacina tríplice viral quanto a vacina tetra viral podem ser encontradas nos serviços privados de vacinação.
Importância de se vacinar contra o sarampo
O sarampo possui baixa incidência no país graças à vacinação. Além de ser uma doença infecciosa viral que pode ser fatal, é uma doença altamente transmissível. As chances de uma pessoa infectada passar a doença para uma pessoa saudável e que não esteja imunizada é de 90%.