As crianças precisam se alimentar bem para crescer com ossos fortes que aguentam os tombos de bicicleta. Os idosos, principalmente as mulheres, precisam se preocupar com a osteoporose que deixa os ossos frágeis. E os adultos de 20 a 50 anos, deixam o esqueleto no segundo plano? De fato é isto o que acontece, mas não deveria ser assim.
O pico de massa óssea acontece mais ou menos quando fazemos 30 anos e a partir daí a densidade mineral óssea começa a cair progressivamente. É por isto que devemos cuidar dos ossos antes desta idade, para que eles alcancem saúde máxima a tempo, e especialmente depois, para que sofram menos com este declínio natural.
Quatro fatores garantem essa saúde e previnem doenças: alimentação, prática de exercícios físicos, exposição ao sol e sono. Confira, a seguir, quais são as recomendações para cada etapa da fase adulta:
– 20 anos: a fase da Educação Física obrigatória no colégio já passou, mas é importante manter o costume até o fim da vida. Os exercícios preservam a absorção do cálcio pelos ossos, além de aumentar a resistência e o metabolismo ósseo. Cuidado com a alimentação: uma dieta rica em vitaminas e sais minerais deve incluir ainda porções ideais de cálcio. Leve verduras, derivados do leite e carnes brancas para toda a vida.
– 30 anos: exponha-se ao sol, mas sempre com filtro solar e moderação. Tomar sol nos horários recomendados – antes das 10h e após as 16h – estimula a produção de vitamina D sem colocar a sua pele em risco. Evite o sedentarismo e abandone o vício do cigarro (além dos malefícios conhecidos, o cigarro diminui a função da célula responsável pela produção da matriz óssea).
– 40 anos: procure dormir cedo, dormir bem e dormir bastante. É durante o repouso que o organismo libera hormônios que ajudam na captação do cálcio ao osso. Também monitore seus remédios, pois o uso de glicocorticoides e de alguns anticonvulsivantes específicos prejudica a qualidade dos ossos. As mulheres devem procurar o ginecologista para fazer um acompanhamento adequado na fase pré-menopausa.
– 50 anos: converse com o seu médico sobre a possibilidade de complementação de vitamina D e cálcio, é agora que o estoque começa a ficar escasso. Passe a visitar o médico regularmente para rastreamento e prevenção, realizando exames como a densitometria para detecção da osteoporose.