Displasia mamária: sintomas, causas e tratamento

displasia mamária

 

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A displasia mamária, também conhecida como mastopatia fibrocística ou alterações fibrocísticas da mama, é uma condição benigna comum que pode afetar as mulheres em algum momento de suas vidas. Embora não seja cancerígena, pode causar desconforto e ansiedade devido aos seus sintomas. 
 
Entre os sintomas mais frequentes estão a dor ou desconforto nas mamas, inchaço e aumento de volume, além de endurecimento dos tecidos mamários. Continue a leitura e saiba mais sobre suas causas e tratamentos. 
 

Displasia mamária: o que é? 

A displasia mamária, ou mastopatia fibrocística, é uma condição não cancerosa que afeta o tecido das mamas.


Trata-se de uma condição comum que afeta mulheres em idade fértil, geralmente entre 20 e 40 anos.

Manifesta-se por alterações nos tecidos das mamas, causando alterações na textura e formação de cistos. 

 

Possíveis causas para a displasia mamária 

A causa exata das alterações fibrocísticas da mama não é completamente entendida, mas vários fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento: 

Flutuações hormonais: mudanças nos níveis hormonais, particularmente de estrogênio e progesterona, desempenham um papel significativo. Os sintomas frequentemente atingem o pico durante o ciclo menstrual, quando os níveis hormonais estão em fluxo. 

Crescimento do tecido mamário: as alterações fibrocísticas envolvem um crescimento excessivo de tecido fibroso e tecido glandular nas mamas. Isso pode levar à formação de cistos e fibrose (tecido conjuntivo semelhante a cicatriz). 

Fatores de estilo de vida: certos fatores de estilo de vida, como o consumo de cafeína e o estresse, podem exacerbar a condição, embora as evidências não sejam conclusivas. 

 

Sintomas da displasia mamária 

A mastopatia fibrocística geralmente se manifesta com os seguintes sintomas: 

Nódulos nas mamas (que correspondem aos cistos mamários): mulheres com alterações fibrocísticas frequentemente sentem áreas nodulares nas mamas. Esses nódulos podem variar em tamanho e sensibilidade ao longo do ciclo menstrual.  

Dor e sensibilidade: muitas mulheres experimentam dor ou sensibilidade nas mamas, especialmente antes do período menstrual. Esta dor pode variar de desconforto leve a sensibilidade mais intensa que interfere nas atividades diárias. 

Sintomas flutuantes: os sintomas da mastopatia fibrocística frequentemente flutuam com o ciclo menstrual. Eles podem piorar antes da menstruação e melhorar após o término do período. 

Secreção pelo mamilo: em alguns casos, pode haver secreção clara ou levemente turva dos mamilos. Esta secreção é tipicamente benigna, mas deve ser avaliada por um profissional de saúde. 

 

Exames que auxiliam no diagnóstico de displasia mamária? 

O diagnóstico da mastopatia fibrocística geralmente envolve: 

Exame clínico: um profissional de saúde realiza um exame físico das mamas para detectar nódulos ou outras anormalidades. 

Estudos por imagem: mamografias ou ultrassonografias mamárias podem ser utilizadas para avaliar mais profundamente quaisquer nódulos ou alterações detectadas durante o exame clínico. 

Biópsia (se necessário): em alguns casos, pode ser recomendada uma biópsia para descartar outras condições ou confirmar a natureza benigna das alterações.

 

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Tratamentos para a displasia mamária 

Vale destacar que a displasia mamária nem sempre requer tratamento. Em muitos casos, a condição pode melhorar sozinha, especialmente quando está relacionada a flutuações hormonais, como as que ocorrem durante o ciclo menstrual ou a gravidez.  
 
No entanto, se os sintomas forem persistentes, causarem desconforto significativo ou houver preocupação com a possibilidade de uma condição mais séria, é importante procurar orientação médica. 

O ginecologista ou mastologista é o responsável por indicar a melhor opção, que pode variar conforme a gravidade do caso. Além disso, o tratamento da mastopatia fibrocística visa gerenciar os sintomas e fornecer tranquilidade. Condutas comuns são: 

  • Controle da dor: analgésicos e anti-inflamatórios como ibuprofeno ou acetaminofeno, podem ajudar a aliviar a dor e o desconforto nas mamas. 

  • Terapia hormonal: pílulas anticoncepcionais ou outros medicamentos hormonais podem ser prescritos por seu médico para ajudar a regular os níveis hormonais e reduzir os sintomas. 

  • Modificações no estilo de vida: algumas mulheres encontram alívio reduzindo o consumo de cafeína, usando sutiãs bem ajustados para suporte e aplicando compressas quentes ou frias nas mamas. 

  • Monitoramento regular: exames clínicos são importantes para monitorar alterações nas mamas e garantir a detecção precoce de quaisquer anormalidades. 

Vale destacar que, a mastopatia fibrocística não aumenta o risco de câncer de mama. No entanto, ter alterações fibrocísticas pode tornar mais desafiador detectar o câncer de mama por meio da mamografia.  
 
É essencial que as mulheres com alterações fibrocísticas participem dos programas de rastreamento de câncer de mama conforme recomendado por seus profissionais de saúde. 

Em conclusão, embora a mastopatia fibrocística possa ser desconfortável, é uma condição benigna que não aumenta o risco de câncer de mama. Com o manejo e monitoramento adequados, a maioria das mulheres pode gerenciar eficazmente seus sintomas e levar uma vida saudável.

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Autora: Dra. Paula Moraes, responsável pelo serviço de mama do Salomão Zoppi

 

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