Densitometria óssea: como é feito o exame e para que serve

densitometria óssea

 

Autora: Jaqueline Barros Lopes

À medida que envelhecemos, é natural que ocorra uma perda de massa óssea diminuindo a densidade dos ossos. Quando essa perda é muito significativa, os ossos podem ficar frágeis e quebradiços. E é o exame de densitometria óssea que quantifica e classifica essa perda.
 
Continue a leitura e saiba mais sobre como é feito o exame, o que ele pode detectar e onde fazer.

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O que é densitometria óssea? 

A densitometria óssea é um exame de imagem que avalia a massa óssea da coluna lombar (parte inferior da coluna), região proximal do fêmur (coxa), e antebraço. Seu principal objetivo é avaliar a densidade do osso através da quantidade de massa óssea existente por cm2 em cada uma dessas regiões examinadas. 

Uma vez avaliada essa densidade, o exame utiliza uma medida estatística chamada desvio-padrão, que mostra o quanto os valores medidos se afastam da média normal para a densidade mineral óssea em adultos jovens. 

 

O que o exame de densitometria óssea pode detectar? 

De acordo com a medida do desvio-padrão (DP) a densidade óssea medida pelo exame será classificada em: 
 

  • Normal: quando valores da densidade óssea se encontram até -1 DP da média do pico de massa óssea identificado em adultos jovens.
  • Osteopenia: é uma condição que se refere à uma perda de massa óssea que ainda não atingiu o nível de osteoporose. Nesse estágio, os valores de densidade mineral óssea, medidos pela densitometria, ficam entre -1,1 e -2,4 DP. Essa condição indica uma redução óssea mais leve, mas que pode requerer atenção e cuidados para prevenir a progressão para a osteoporose. 
  • Osteoporose: A osteoporose é uma condição crônica e gradual, que se caracteriza pela redução da densidade óssea e deterioração da estrutura interna dos ossos, tornando-os mais frágeis e suscetíveis a fraturas.  

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a osteoporose é diagnosticada quando a densidade mineral óssea, medida pela densitometria, é inferior a -2,5 DP. Isso indica uma perda significativa de massa óssea, aumentando o risco de fraturas. 

 

Como é feito o exame? 

O exame de densitometria óssea é realizado de forma simples e confortável: 
 

  • O paciente deita-se em uma maca acoplada ao equipamento, que capta imagens da região estudada de maneira semelhante a um raio-x. 
  • O equipamento utiliza uma fonte de baixa intensidade radioativa para obter as imagens dos ossos.
  • É indolor e não invasivo, não havendo cortes, dor ou sensação de desconforto durante a realização. 

 
Dessa forma, a densitometria óssea é uma avaliação rápida e segura da densidade mineral dos ossos. 


Como é o preparo para o exame? 

Não há necessidade de preparo para o exame. No entanto, é aconselhável evitar o uso de roupas que contenham qualquer tipo de metal, bem como acessórios como colares, brincos e pulseiras, pois esses materiais podem provocar alterações nos resultados do exame. 

Quando o exame de densitometria óssea é indicado? 

A densitometria óssea costuma ser indicada nos seguintes casos: 

  • Mulheres acima de 65 anos ou homens acima de 70 anos; 
     
  • Mulheres na pós-menopausa que irão descontinuar o uso de terapia de reposição hormonal; 
     
  • Seguimento de pacientes com osteoporose já diagnosticada, seja para avaliar a eficácia do tratamento estabelecido ou a necessidade de iniciar algum tratamento específico; 
     
  • Antecedente pessoal de fratura de fragilidade após os 40 anos; 
     
  • Pessoas com múltiplas comorbidades ou com fatores de riscos para fraturas: geralmente mulheres com mais de 50 anos com falta de vitamina D; doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn, que causa perda de peso, anemia e fadiga; baixo peso; história familiar de fratura de quadril e perda recente de 5-10% do peso; 
     
  • Tabagismo, sedentarismo e álcool em excesso: o exame deve ser feito a cada cinco anos, a partir dos 50 anos, por mulheres que tenham esses fatores relacionados ao estilo de vida; 
     
  • Adultos com comorbidades como artrite reumatoide, doença inflamatória que afeta as articulações e lúpus, onde o sistema imunológico ataca o próprio organismo; 
     
  • Uso de medicamentos que possam causar perda óssea, como corticoterapia prolongada equivalente à prednisona >5mg/dia durante >3 meses.
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Como cuidar da saúde dos ossos 

A prevenção é sempre o melhor caminho, tanto para cuidar da saúde dos ossos, quanto para evitar doenças que possam afetá-los. Algumas medidas indicadas são:

  • Alimentação: consuma alimentos ricos em cálcio e proteínas, como derivados do leite (queijos e iogurtes). Inclua verduras (especialmente as verde escuras), legumes e frutas em sua dieta, fontes de vitaminas, minerais e fibras. Priorize vegetais verde escuros como couve manteiga e brócolis. 
     
  • Atividade física: realize atividades que ajudem no controle do peso e aumentem a densidade mineral óssea, como caminha e corrida e treinamentos de força para fortalecimento muscular. 
     
  • Exposição solar: importante para o organismo produzir vitamina D, que auxilia na absorção do cálcio, ajudando a diminuir o risco de doenças ósseas. 
     
  • Evite fumo e álcool: tanto o tabagismo quanto o consumo excessivo de álcool são prejudiciais para os ossos e podem levar à perda de densidade óssea.

Onde realizar o exame de densitometria óssea? 

Para consultar preços, obter mais informações sobre o exame de densitometria óssea e localizar o laboratório mais próximo da sua região, basta acessar o Nav.

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